Outro dia luminoso na capital gaúcha. Levantei meio tarde, mas mais cedo que alguns, com certeza. Tomei meu shake e vim para o computador. Ótimo, no meio do meu "surf" na net, de um texto a ser decorado, sou lembrada de que tenho de terminar um artigo.
É, eu prometi um artigo e esqueci. Agora, deveria estar escrevendo o dito-cujo, mas não, estou aqui para dizer que fui fazer uma xícara de chá inglês. Eu tenho meus pequenos luxos!
De repente, dei-me conta que na estante acima, misturei o Francesco Alberoni com o Jean Wahl e, com o Hegel. Ainda tem algo sobre Sófocles, Antígona e filosofia política. Eu sempre acho que minha mesa de trabalho é insuficientemente grande para tudo que gostaria de deixar espalhado...
Meu ideal de estudos, no fim, é aquele de espraiar vários livros abertos, numa anarquia de relações e visões... Eu sempre acho uma ligação, um contexto e subcontexto para dizer que há algo mais naquilo que parece ser menos.
Nessas, indo e vindo, acompanho o Twitter. Tem alguém sofrendo por lá. Claro, sofrendo de acordo com um tema universal: o amor. Não sei os detalhes, não sei se era um relacionamento ou se era o ensaio. Porém, a pessoa saiu sentindo-se ferida. É tudo que sei, é tudo que vejo.
Cá entre nós, todo mundo tem suas feridas sentimentais. Todo mundo sempre sente falta de algo. Eu sinto.
O quão importante é essa falta? Ela é essencial ou é só um desejo de sair de uma rotina? Ou, a rotina não é nada daquilo que fora imaginado? Ou ela é simplesmente insuportável?